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quarta-feira, 1 de março de 2017

(DES)Construção das crenças

Crenças limitantes das quais nos aprisionam. Nos aprisionam na culpa de estar preso numa matrix que pensa como pensa.

Temos, de nossa energia própria uma esfera binária de energia (Yin e Yang) que constantemente redemoinham dentro do moinho construído por nós e se expressam através de uma via que chamamos corpo. Quando não temos consciência dessa energia interna canalizamos diferentes energias mentais que nos aprisionam dentro de crenças de que há uma separação e que Yin e Yang não pertencem a um círculo continuo que redemoinha o nosso Ser.

Temos, da mesma forma, as energias do fogo, ar, água e terra como energias que governam nossa configuração única de ser (na verdade não é única, mas nos tornamos presos a essa lógica). O ar nos permite criar comunicação, movimentar, expressar a essência do nosso Ser que parte de uma força de impulsão do fogo, aquele que cria, em outra esfera a terra nos permite pensar na gravidade e que os pensamentos e ações tem que estar ligado a uma força estranha que nos puxa para o centro, o centro de uma vida em que ganhamos um corpo (Terra) que ao longo dos seus movimentos do Ar e conforme suas ações do Fogo criam movimento num planeta criado e, por incrível que pareça chamado Terra, e visto através de uma perspectiva de realidade cultural (movimentado pelas forças da ação e movimento). Essas realidades, uma vez que chegam a Terra, ganham fluidez através de um elemento essencial: A água (o sentir). Afinal sem sentir não conseguiríamos sentir a própria vida, a própria diferença de realidade e não conseguiríamos transportar mensagens e ações para um novo mundo. 

A questão é que por muito tempo pensei numa lógica limitante de que o mundo é um local de homens ruins e que estamos nos encaminhando para a morte (e de fato estamos, pois a morte é o renascer).
Mas e se nem eu acredito na transformação (transformar (AR) a ação (FOGO)) de um mundo (TERRA) melhor, onde eu possa Sentir (ÀGUA) a vida e me sentir parte dessa transformação, quem irá fazer?

Somos Seres que temos corpos que vem para viver uma vida e participar da transformação em um mundo melhor. Por isso antes de pensar que o mundo é dominado por homens ruins que tal substituir essa força de pensamento (AR- que está elevado) por algo como: criar um mundo onde suas próprias crenças estão ligadas ao amor incondicional, a praticar ações (FOGO) para criar movimento (AR) e transformar essa realidade seria se entregar de cabeça à busca de Si mesmo e da Dança pela música da Vida.


Costumo usar essa analogia, de que devemos dançar a dança da vida. Seja a pernas cansadas ou pernas firmes. Mas que possamos colocar nossa firmeza ao lidar com as energias e transformar às ações de nossa vida por algo melhor. Algo que nos transforme e que nos faça perceber o quão cíclicos e influentes são nossas energias ao que precisamos entender para o momento. Dançar a dança da vida não vem com tutorial mas está sustentada em palavras mágicas:

  • Confiar (só assim conseguirá estabelecer relações de confiança com outros e assim se relacionar). E se relacionar quer dizer fazer com que diferentes mundos se conheçam e saibam que cada um lida com uma força interior particular e que unidos como um quebra-cabeça formam uma realidade (cultural, essa). 
  • Agir: Somente com o começo de uma ação é que podemos colocar em prática outras energias elementais.
  • Ter coragem: Pensar com o coração é o impulso inicial para agir.
  • Perdoar: Essa não precisaria existir se não nos prendêssemos ao passado. E, da mesma forma, se pensássemos em Agir com coragem e confiando. Dessa forma não teríamos que perdoar, visto que entenderíamos que confiamos com o coração e que se algo aconteceu que não o que planejávamos faz agora parte de um passado, onde em nenhum momento mudamos nosso estado de consciência, continuamos em nosso Centro: confiando, agindo e sentindo. 
  • Agradecer: agradecendo pelos aprendizados e por conseguir mais um dia manter uma máquina funcionando, que para isso precisa de: água (sentir), aquecimento (fogo), comida (terra) e estabelecer comunicação através de uma lógica chamada pensar (Ar).
  • Amar; Porque se fosse diferente não iriamos sentir, e sem sentir não agimos com Coragem, logo não agimos, estamos na MATRIX. Não temos fogo para a ação do nosso sentir (água) e não pensamos consciente, abafando o ar, logo do que adianta somente alimentar um corpo que não tem nem uma realidade construída para si? É deixar de viver tudo o que a vida oferece. O encontro com seu Eu. Afinal CRIAMOS realidades. O mundo é um conjunto de pó onde se cria realidades, realidades compartilhadas mas da ação da criação. Enfim, que mundo queremos? Que façamos dele o nosso.
Enfim... só queria compartilhar isso mesmo, rsrsrs.
Provavelmente eu volto a reler isso, pois é incrível como desaprendemos muito rápido como vivermos a liberdade nos tornando sujeito de uma realidade criada que não parece se transformar. Que desse ano, regido por Saturno possamos mostrar nossos resultados quanto nós mesmos.

NaMASOQUE?! Aos que não entenderam e ao restante,

Namastê! Abraçosss  e que sigamos dançando a Dança da Vida

O retorno

Quanto tempo não me encontrava nos meus devaneios cosmológicos
quer dizer, eu nunca deixei de estar nos meus devaneios.
A questão é que acho que resolvi um tempo parar de escrever. Ou não. Enfim, não sei se essas práticas de escrita ora são boas ora nem tanto, ou o que acontece.
Mas a questão é que eu adoro escrever, e fazendo uma análise empírica da realidade desse mundo, sim! Eu me perco na escrita, na fala. Afinal, são tantos pensamentos, não é?

Aliás, como ia falando, em relação ao retorno. É! Hehe
Resolvi retornar a esse mundo e construí-lo da melhor forma possível.
Sim, olha só estou retornando a vida. Dessa vez um pouco mais maduro, afinal, passou-se um ano que não escrevia aqui. Espero sinceramente estar aqui todo dia, ou no meu diário mesmo, sim. Olhem pra mim, agora tenho diário, e olha só, tenho até agenda. Sim, tô tentando esquematizar os pensamentos do meu cérebro e saber lidar com a informação, hehe.


Aprendi, há pouco tempo algo que achei bem bacana. A palavra Coragem deriva do latim e significa Cor = coração; agem = ação; agir. Ou seja, agir com o coração. E isso é uma boa dica para que se possa estar se livrando do limitante medo. Mais bacana aprendi sobre confiança: confiar plenamente com certeza.

Legal né, podermos confiar e podermos agir com coragem sobre o mundo. Poisé.

Estou num trabalho bem intenso e bacana sobre superar crenças. Tem sido bem bacana...

Enfim, esse é um parâmetro da minha vida atualmente... Agora o restante das postagens só serão na linguagem complexa do meu mundo... hahhaha 

Agradeço a minha volta e agradeço muitíssimo a viagem que fizera no inicio desse ano de 2017 (na primeira quinzena de fevereiro) que me transformara, ou melhor, me colocaria novamente de frente ao meu Ser. 

Uhullll

Muito bacana, não é?!

Enquanto escrevo isso tô escutando uma músiquita muy buena... que fica como dica do dia:

Perotá Chingó (Escute Aqui).

Enfim, quero escrever um textinho legal hoje, vou escrever num próximo post...
Sejam bem vindosssss ao devaneios cosmológicos... :D




quinta-feira, 19 de novembro de 2015

ANDRÉ ABUJAMRA

Esse cara é massa pra caralho, sem mais!

SOBRE O ESCREVER

  Há duas fases que precede o escrever, a primeira sendo a vivência cotidiana, e a segunda sendo as reflexões tomadas a partir do ato. Importante, mais do que tudo, é saber que esse ato nos é inspirado em momentos de ócio. E como presente da mente de pensar em raízes profundas, a convicção se torna aliada, ao alivio de se saber que, mais do que nunca, o escrever, é o presente mais grato por demonstrar sua ‘minuta’ da vivência do presente.
  Realmente a máxima pregada de se viver o presente, nos prega peças reflexivas tão profundas que resumem o mundo em grandes estruturas, esta, tem sua importância tais como as outras que sustentam nosso dia a dia. É, de fato, com esse pensamento que analisamos que o nome dado tem sua escolha não à toa.
  Mais do que tudo, o escrever nos remete duas conclusões e um anexo ótimo para a construção da história e do ser. Sendo a primeira delas, o expor aquilo, que a você resume o mundo (colocando seus preceitos livres, sem tratar de outrem [dito julgar]), num sentido de livrar-se do sufoco. Segundo, a explicitação do escrever nos remete uma possibilidade incrível, não de adequar o outro a nosso ver, e sim, para que o outro, que da ideia compartilha, não se sinta sozinho, e adéque às máximas a ele percebido, como sua posterior explicação mundana. Já, o anexo colocado, nos permite como seres humanos, falando de nós mesmos, registrarmos nossa realidade histórica e nossos desejos mundanos, que se desejado por todos permita-nos a verdadeira emancipação humana para o desejo geral.


24/06/2015

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

A LIBERDADE

    Queria escrever sobre isso fazia algum tempo e hoje consegui ter inspiração para tanto. 
   Quando falamos em liberdade pessoas pensam em morar sozinho, em outra cidade, ser solteiro entre outras coisas. Porém, vou além e digo que as coisas não parecem tão simples quanto parecem.
    Bem, você acha que algum dia já foi livre? Pois seria bem sensato dizer que não.
   A verdadeira liberdade é aquela que sentimos a necessidade de fazer algo e a fazemos sem pensarmos nas consequências, pois não existem. O verdadeiro fato para se chegar a essa premissa é simples. Nunca fomos ou seremos livres por morarmos sozinhos. Nunca fomos ou seremos livres por fazer coisas que fazemos às escondidas.
   Exato! Escondido em itálico para chamar a atenção. Nunca fomos livres pelo simples exemplo de que se sumirmos por um ou dois dias seremos lembrados por pessoas que gostam de nós. Logo, vivemos prendido às pessoas que passam por nossas vidas. Tudo bem, isto significa que elas gostam da gente, mas como definimos esse gostar?
    Esse gostar é apegado, pois sentimos a necessidade de quando um amigo vem para nossa cidade venha nos visitar, sentimos necessidades de termos nossos prazeres atendidos por aqueles que convivemos. E esses prazeres são recíprocos, ao mesmo tempo que os outros também te prendem. Precisamos deixar os amigos virem nos visitar quando sentirem, precisamos ir visitá-los quando sentirmos, e uso esse exemplo como modo didático de explicação, mas em todas as esferas precisamos somente gostar e deixar.
    A verdadeira liberdade está no amor desapegado, no amor incondicional agindo entre relações. O amor mais puro, ou melhor, único. Se decidirmos estar com vontade de viajarmos hoje e ficarmos três dias fora, sem os outros nos pressionarem ou quererem saber onde estamos, estaremos livres.
    Há utopias com toda a certeza! Mas qual será a premissa dos problemas? As memórias que guardamos dos outros e que nos fazem viver sobre sistemas inconscientes que nos controlam - o todo - ou o apego forçado a relações mecânicas?
    Sonho ainda com a cena da lua na praia, eu olhando as estrelas sem ninguém lembrar da minha existência. E eu me sentindo seguro por ser eu mesmo naquele momento, pois ninguém se importa de verdade comigo. Se queres a liberdade, terá que trabalhar sua mente para se afastar de todos e manter focado na,utopia de que ninguém está pensando em você. 

Trilha sonora:

Freedom is within you
Giving makes us feel good
Hello to my people
Say hello to the future (8)



A liberdade está dentro de você
Dar faz-nos sentir bem
Olá para o meu povo
Diga Olá para o futuro


E essa outra música eu gosto de imaginar um local onde nada vai, a não ser eu:
No Cars Go

We know a place where no planes go
We know a place where no ships go

(Hey!) no cars go
(Hey!) no cars go
Where we know


sábado, 7 de novembro de 2015

De Saco Cheio

De saco cheio é o título
e "De tudo"...
é o resto.

Vale a pena?

What is real?
É o que me vem a mente.
Penso, (re) penso e "(tri) penso"
e não chego a uma conclusão do que é real

Penso, (re) penso e "(tri) penso"...
Se escrever vale a pena

Poderia escrever mil coisas somente hoje
200 poesias, 500 prosas, 300 escritos de modo geral
Mas será que vale a pena?

Vivo e (tri) vivo, mas não entendo o incompreensível momento
só sei que: ... [...] não sei.

Penso e repenso que poderia escrever tudo
mas, será que vale a pena?

O sangue continua a viver em meu corpo
Mas meu corpo já não se encontra em seu estado natural
A mente viaja por viagens jamais vistas
E a vontade é somente a de chorar o sangue para que o corpo pare de existir

Não entendo, não compreendo
Mas será que vale a pena?
Não sei, mas,
Penso e (re) penso

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

A consciência, a ignorância e o viver consciente

     Escrevo hoje sobre esses três pontos tão importantes para nos auto-analisarmos. Sou humilde em dizer que descubro essas análises da vida em mim mesmo. Devemos reconhecer o que estamos fazendo e parar de omitir que estamos conscientes de quase tudo e que somos praticamente luz. Ouço o tempo todo pessoas falando sobre a sombra e a luz que as reconhecem, mas, o tempo todo, essas mesmas pessoas só falam dos seus créditos, sabedorias, luz, como se não houvesse erros.
    É uma qualidade minha, que não hesito em falar, saber reconhecer, quase que sempre, quando fiz algo que não foi legal, sou humilde em pedir desculpas ao afetado e explicar o meu erro. Acho um pouco insuportável pessoas que exaltam sabedoria o tempo todo, pois, o verdadeiro sábio é aquele que nada fala aos quatro cantos do mundo, mas sim aquele que espera ser procurado.
    A consciência é quando estamos "com+ciência" de que as coisas são daquela forma verdadeiramente, e que, dessa forma, devemos vive-las de tal forma. Exemplo: Uma pessoa que estuda Gênero e sabe que gênero é uma construção social e, desta forma, não existe certo e errado, pois, cada um se sentirá de uma forma. A mulher, neste caso, foi historicamente inferiorizada por essa construção social, e sendo uma construção social ela está sujeita a mudanças. Seguindo o exemplo: a pessoa que estuda gênero é consciente de que a mulher não é inferior. Há dois caminhos para se seguir após saber disso: 1) viver consciente; 2) ser ignorante.
   Viver consciente significa que a mesma pessoa fará de todo o possível para não reproduzir o discurso de "desqualificação de gênero" e nem achará que uma mulher é inferior por tal motivo. Esse é um exemplo apenas, mas em várias áreas da vida temos a "(com) ciência" de algumas coisas e continuamos reproduzindo discursos de ódios ou até mesmo atitudes de ódio.
    Por sua vez, o ser ignorante não é chamado assim por ser um vulgo "burro", mas ignorante vem daquele que ignora. Ignora a consciência. Pessoas que sabem que as coisas são de tal forma e continuam a reproduzir. Esse é o verdadeiro ignorante, e não aquele que não tem acesso a informação, esse é só uma vítima da massa de manobra social. Que possamos espalhar a consciência as vítimas, e que, por sua vez, os ignorantes passem a viver conscientes.

Consciência é você saber da verdade de algo. Após isso há dois caminhos: viver consciente ou ser ignorante. Viver consciente é viver a verdade. Ignorante é aquele que sabe da verdade e a ignora. O restante que não sabe da verdade são apenas vítimas da massa de manobra. (Nereu Petry)

domingo, 18 de outubro de 2015

Transcrição do pensamento social sobre a questão étnica dos negros se vê em Erico Verissimo

" - Também não sabia que tinhas virado racista.
   -Racista, eu? Ora, não sejas bobo. Sabes como trato a minha negrada. Eles me adoram. Mamei nos peitos duma negra-mina. Me criei no meio de moleques pretos retintos. Quando leio esses casos de ódio racial nos Estados Unidos, comento a coisa com a Lanja e lhe digo que no Brasil a gente, graças a Deus, não tem esses problemas, pois aqui o negro conhece seu lugar."

Trecho do livro "Incidente em Antares". Erico Verissimo. P. 59

A literatura nos proporcionando uma leitura viva do infeliz pensamento preconceituoso, que ainda se faz presente. Infelizmente observa-se nitidamente a construção hierárquica que se cria de que o negro ocupa lugar inferior. Mentiras que não podem ser alimentadas quando sabemos que a raça é somente uma: a humana. Todos iremos apodrecer da mesma forma. Construções sociais racistas devem ser desconstruídas pois não se sustentam.
Enfim, o objetivo era só a divulgação desse trecho que achei bem interessante a criação que o autor faz para explicar o modo de ver que o personagem tinha, no qual me fez remeter rapidamente a lógica racista social atual no Brasil.

Tempo

Tempo, tempo, tempo
Dizem ser criação humana
CAPAZ! O tempo é sim aquele do relógio - alguns dizem

Tempo? Respire e veja, no teu respirar
o sinal do tempo a despertar
o tempo é subjetivo, é único, sagrado e seu
O tempo é a respiração.
Aproveite o aprendizado, se conecte com ela - a respiração - e conheça o tempo.

Pare para se conhecer, respire e o seu tempo irá aparecer.
Quantos segundos têm o seu minuto? E quantos minutos a sua hora?
Faça o teste, e nos encontramos no tempo.

Namastê!